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Inteligência emocional no trabalho: por que dar mais valor a isso?

Você sabia que o QE (quociente emocional) pode superar o QI (quociente de inteligência) em tomadas de decisão? Quem nunca se deparou com uma situação na qual um funcionário de alta capacidade criativa e competência tenha tido pouca inteligência emocional no trabalho? Ou contratou alguém por capacidade, mas demitiu por temperamento?

Parecem situações simples e corriqueiras, mas o descontrole emotivo é capaz de causar efeitos catastróficos em planejamentos e processos administrativos. Um clima instável pode comprometer vendas, resultados, tempo e, em situações mais graves, prejudicar gravemente a imagem da empresa.

Entenda agora por que é necessário valorizar a inteligência emocional como solução a esses problemas.

O que é inteligência emocional?

A psicologia trata a inteligência emocional como uma capacidade individual de compreensão e gestão dos próprios sentimentos e emoções, além do controle e percepção sobre os sentimentos alheios, focando em resultados positivos de forma geral.

As pessoas com essa competência sabem perfeitamente lidar com seus medos, insatisfações e seguranças. Esse controle mental acaba por gerar um diferencial competitivo no colaborador, pois favorece um ambiente harmônico e propício a inovações e ideias que possam gerar melhores resultados.

O controle das emoções precede o equilíbrio. Isso é fundamental para embasar decisões em meio a imprevistos e dificuldades de superação de metas. Esse profissional certamente será o caminho da prudência e da racionalidade diante das intempéries profissionais.

Como desenvolver inteligência emocional no trabalho?

A inteligência emocional é subdividida em 5 áreas de conhecimento. Procuramos adaptar cada uma em uma palavra administrativa. Confira:

Autoconhecimento

Reconheça sentimentos e emoções em si mesmo. Identifique com exatidão quando se referir a medo, tristeza ou raiva etc.

Autocontrole

Aprenda a dominar cada emoção. Isso não significa suprimir, mas equilibrar as respostas de acordo com as circunstâncias profissionais.

Automotivação

Quando você dominar as áreas anteriores, se sentirá mais seguro para manter motivação. Estará mais forte para controlar emoções negativas e forcar em resultados produtivos.

Empatia

Após o exercício individual, você estará apto a lidar com as emoções dos outros. Você saberá se colocar no lugar do próximo e melhorar a comunicação com ele.

Relacionamento interpessoal

Entendendo você e os outros, você alcançará a habilidade de um relacionamento equilibrado entre as partes.

Como a gestão de pessoas pode contribuir?

O trabalho da gestão de pessoas nesse caso é fundamental para a manutenção da estabilidade organizacional. Três funções básicas devem gerir bem a solução: atividades frequentes, treinamentos e acompanhamento.

As atividades representam a forma mais simples de gerir a inteligência emocional da equipe. Você pode disponibilizar instruções básicas nas áreas de conhecimento por meio de pequenos vídeos instrutivos, bem como promover encontros curtos com frequência semanal ou mensal para desenvolver a socialização.

Os treinamentos devem conter instruções mais aprofundadas e serem montados de acordo com a necessidade da equipe. O assunto pode ser encaixado em um treinamento de psicologia empresarial ou ter um foco especial, a depender do perfil dos colaboradores ou da exigência de serviços.

Ainda que sua equipe tenha uma boa inteligência emocional, é importante designar um profissional adequado para acompanhamento psicológico. Há casos em que, mesmo sem dificuldades no setor de serviços, algum funcionário esteja passando algum problema familiar e com dificuldades para produzir melhor.

Como mensurar se as ações estão surtindo efeito?

É necessário avaliar desde a fase de recrutamento e seleção. O perfil profissional e emocional deve ser montado e registrado. A partir disso, gerar um gráfico de acompanhamento separando as emoções em palavras chave como nervosismo, tensão, timidez, medo, entre outras.

Você pode simular situações críticas que necessitem de controle emocional, ou mesmo avaliar em casos concretos antes ou após os treinamentos. Cada colaborador pode conter uma fraqueza ou força diferente e apresentar melhora também em aspectos diferentes, como na empatia ou no autocontrole em casos de pressão por resultados.

Chegamos ao final de nosso artigo. Que tal investir em inteligência emocional para sua equipe? Temos certeza da importância dessa competência e esperamos ter oferecido a base para implantação dessa inteligência em sua equipe.

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